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Mostrando postagens de novembro, 2015

Levantamento dos Cegos na Província

A preocupação em levantar os cidadãos portadores de deficiência visual e oferecer-lhes educação já era manifesta pelas autoridades em meados do século XIX. Portanto, o que parece ser atitude contemporânea é muito mais antiga do que se imagina. Em 1854, a Câmara Municipal recebeu a cópia de um ofício circular do Palácio da Presidência da Província, em Porto Alegre, datado de 3 de março, em que o Ministro dos Negócios do Império determinava que fosse apresentada uma   estatistica aproximativa dos cegos que existem no Imperio, visto estar a crear-se na Côrte hum instituto destinado á educação dos jovens cegos.   Além dessas informações, sobretudo o ministro tinha interesse de   saber o numero das familias que possuem crianças em estado de serem admittidas no dito estabelecimento, e se fôr possivel devem taes dados estatisticos hirem com documentos assignados pelos Medicos e authoridades civis das Parochias, as quaes certifiquem que a criança he céga, que a cegueira não tem cura, que

O Oráculo do Retiro do Irapuazinho

Foi fundado em Cachoeira do Sul, no dia do aniversário natalício do homenageado, 19 de novembro, o Instituto Histórico Borges de Medeiros, iniciativa de Suzana Luderitz Saldanha, bisneta do político que por mais tempo governou o Rio Grande do Sul. A Estância do Irapuazinho, propriedade rural de Antônio Augusto Borges de Medeiros e sua família, no interior de Cachoeira do Sul, foi o local escolhido por ele para o descanso quando afastou-se definitivamente da política. Para lá correram muitos políticos ou seus enviados, não só do Rio Grande, mas do Brasil, atrás de aconselhamentos e pareceres sobre o cenário estadual e nacional. Repórteres de vários jornais também buscavam por ele, ávidos de impressões do velho líder. Em 1931, ano que antecedeu a Revolução Constitucionalista, o jornal Correio do Povo , de Porto Alegre, enviou para Cachoeira, no mês de julho, um jornalista para acompanhar a visita que Flôres da Cunha, Interventor Federal, e Oswaldo Aranha, Ministro da Justiça, fi

"O mestre-sala dos mares" - cidadão cachoeirense

Há muito tempo nas águas Da Guanabara O dragão no mar reapareceu Na figura de um bravo Feiticeiro A quem a história Não esqueceu Conhecido como Navegante negro Tinha a dignidade de um Mestre-sala E ao acenar pelo mar Na alegria das regatas Foi saudado no porto Pelas mocinhas francesas Jovens polacas e por Batalhões de mulatas Rubras cascatas jorravam Das costas Dos santos entre cantos E chibatas Inundando o coração, Do pessoal do porão Que a exemplo do feiticeiro Gritava então Glória aos piratas, às Mulatas, às sereias Glória à farofa, à cachaça, Às baleias Glórias a todas as lutas Inglórias Que através da Nossa história Não esquecemos jamais Salve o navegante negro Que tem por monumento As pedras pisadas do cais. "O Mestre-sala dos mares", música de João Bosco e Aldir Blanc, pouca gente sabe, homenageia o marinheiro encruzilhadense João Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chib